O Buraco


Primeiro era apenas uma ideia.
Depois, uma obsessão.
Toda vez que passo, olho.
Não vejo mais o céu, só o chão.

Este buraco negro me chama.
Penso em nele me jogar.
Já vivo mesmo na lama...
Nada iria mudar.

(Elís Cândido/setembro de 2012)

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