Frases e Pensamentos...

Se o seu coração ainda pulsa nada está perdido. Vá! Siga em frente e seja feliz.

(Elís Cãndido/julho de 2011)

Saudades

Saudades da minha terra...
Do azul daquele mar.
Dos ventos quentes nas palmeiras
E do amor em teu olhar.

Saudades de minha casa...
Cujo cheiro está em mim.
Fecho os olhos e ainda vejo
cada canto e cada livro,
cada flor do meu jardim.

Saudades daquela que fui...
Dos meus tempos de criança,
dos gritos de inocência
e dos sabores ainda vivos na lembrança.

Saudades d'além mar...
Daquela terra mãe gentil.
Da tua gente bonita...
Saudades de ti, meu Brasil.

(Elís Cândido/julho de 2011/dedicado a Reinadi Sampaio, com votos de plena recuperação)

Visibilidade

Às vezes gosto de acreditar que a vida é boa,
que o mundo é quase perfeito,
que as pessoas são felizes...
Varro de mim toda sujeira e fuligens
que me impedem de enxergar claramente
as coisas boas da vida.
E então eu posso ver.

E vejo,
Que as crianças são anjos de Deus na Terra.
Que os animais são nossos melhores amigos.
Que os nossos amigos são irmãos disfarçados.
Que os ventos sussurram canções de amor.
Que o sol sorri para mim.
Que as estrelas me mostram o caminho.
Que o universo é a minha morada.

Nestes dias em que me dispo de toda maldade
e que me permito ver
o mundo assim como Deus o fez,
nestes dias, sim, eu sou feliz!

(Elís Cândido/julho de 2011)

Thinker Free


Meus pensamentos me levam
por caminhos desconhecidos
de amores impossíveis
e proibidos.

Meus pensamentos me conduzem
para o mundo dos sonhos
onde sou quem quero ser
e faço o que desejo fazer.

Thinker Free!!

Tenho asas e posso voar,
sem amarras ou correntes.
Alço vôos!

O mundo é pequeno demais para mim...

(Elís Cândido, julho de 2011)

Desertos

Imagem retirada de Fotolog










Meu coração é um deserto
onde nada mais habita.
Nem os seres rastejantes
ou os mais desprezíveis
ficaram aqui.
Restou apenas aridez
A secura dos tempos sofridos
Os sulcos marcados das dores
Cada marca,
cada cicatriz
São tatuagens eternas,
cravadas na carne.
E nada mais há.
Posso ouvir os sons do silêncio
e o meu coração a bater
numa cadência mórbida
e insossa.
Não há mais descompassos.
Não se alteram, os ritmos.
É sempre o mesmo pulsar.
Vivo como um relógio triste
que marca as horas
dos tempos vividos pelos outros
e não por mim mesma.

(Elís Cândido, julho de 2011)