O Bem
e o Mal
sempre estiveram
dentro de mim.
O Bem,
flutuante,
exuberante,
na superfície lisa e calma da carne.
O Mal,
escondido,
entranhado,
nas profundezas duras e sujas da alma.
Por vezes,
trocam de posto,
numa balada louca,
numa dança de cadeiras,
onde eu me perco de mim.
Rodopio
Estranho
Choro
E não me reconheço assim.
Então sentada espero,
acabar a festa,
e voltar a calmaria,
Bem e Mal,
cada qual ao seu lugar
e eu no centro de mim.
(Elís Cândido/fevereiro de 2012)
Nenhum comentário:
Postar um comentário