Amores

Amo!
Sim, eu amo.
Haverá pecado em amar assim?
Haverá medidas para este mal de amar?
Sinto que amo demais.
Mais do que deveria.
Mais do que poderia.
Mais do que amo a mim.
Será vergonha então isto o que sinto?
Este arder, esta paixão?
Será doença ou um feitiço,
o que me arranca o coração?
Quem souber, me diga logo,
se deste amor irei morrer,
pois irei então correndo,
nos braços dela fenecer.


(Elís Cândido/fevereiro de 2012)

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