Tenho um grande amor pela vida. Não sei dizer de onde vem, nem o que provoca esse sentimento, mas sinto-o, intensamente. Calafrios com uma brisa suave, borboletas na barriga com um sorriso gentil. E toda aquela porcaria que é o mundo se dissolve nesses delicados detalhes. É bom ver o mundo além do que querem que vejamos. É o meu olhar, seletivo ou não, encontrando belezas pelo caminho.
Suspiros conseguem explicar melhor do que palavras, mas não resisto a elas... Como somos belos! E como tentamos esconder isso. É mais adequada a estupidez, a agressividade, a indelicadeza. Objetos de defesa. Estamos contra quem, mesmo? Nada mais feio numa espécie do que a autodestruição.
Amor é fraqueza, gentileza é ignorância... Os padrões de beleza estão distorcidos mesmo. Aliás, para quê padrões? Sinto, mesmo que evite, a simplicidade da vida tocando o meu rosto. E é inevitável apaixonar-se. Esquecer os defeitos, as sujeiras, os problemas... por um segundo. Deixar-se viver plenamente um abraço. Depois retomamos nossa vida, obrigações, discussões. Mas nesse segundo, deixem-me suspirar.
(Escrito por Simone Schuck, postado em seu blog Tensa Intensa, que eu sigo e recomendo)
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