Saudades

Saudades da minha terra...
Do azul daquele mar.
Dos ventos quentes nas palmeiras
E do amor em teu olhar.

Saudades de minha casa...
Cujo cheiro está em mim.
Fecho os olhos e ainda vejo
cada canto e cada livro,
cada flor do meu jardim.

Saudades daquela que fui...
Dos meus tempos de criança,
dos gritos de inocência
e dos sabores ainda vivos na lembrança.

Saudades d'além mar...
Daquela terra mãe gentil.
Da tua gente bonita...
Saudades de ti, meu Brasil.

(Elís Cândido/julho de 2011/dedicado a Reinadi Sampaio, com votos de plena recuperação)

2 comentários:

  1. Olá, amiga

    Fico muito sensibilizado com este belo poema, a uma amiga que eu só conheço aqui, na internet, mas com a qual desenvolvi laços de verdadeira amizade que ultrapassam todas as barreiras da distância que nos separa. Acredito que ela também te ficará grata por tão nobre gesto.

    Grande abraço

    Runa

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  2. Oi Elis, estou aqui lendo o comentário de Runa, e, também, posso dizer que muito emocionada fiquei com teu poema, dedicado à minha pessoa.
    Obrigada Elis, tenha certeza que serei uma amiga fiel, a net não existe para mim, como algo intransponível - através dela - consigo ser eu mesma, plenamente real e encurtar distâncias e estar perto das pessoas que me são caras. Te abraço, um abraço de amiga.

    Volto logo mais dedicando-te um poema.
    Flor.

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