Imagem retirada do blog F-Utilidades |
Eu gosto de escrever.
Gosto de escrever sobre a alegria, sobre a tristeza, sobre angústias, encantos e desencantos, verdades e mentiras... Não importa sobre o que ou como, escrever me completa.
Nem tudo o que eu escrevo são verdades. Pelo menos não são sempre minhas verdades. Muitas vezes escrevo sobre coisas que ouvi numa conversa de rua. Sobre artigos dos jornais. Sobre trechos de músicas. Sobre as dores e as alegrias alheias... Algumas vezes sobre as minhas dores e alegrias.
Não amo tanto quanto pode parecer. Não sofro tanto como possam imaginar. Nem estou sempre tão feliz como nos versos. Na poesia é assim. Este eu-lírico fala verdades sobre verdades que não me pertencem.
Às vezes, chego a achar que quando estou escrevendo não sou eu quem escreve. As palavras que saem de dentro de mim chegam em uma rapidez que, se eu tivesse que escrever, em vez de digitar, não conseguiria acompanhar o ritmo com que elas me chegam. Elas simplesmente irrompem de mim. Talvez sejam realidades tão profundas que eu mesma as desconheça... Quem sabe? Diz um certo ditado que há verdades que você compartilha apenas com seus amigos, outras que você compartilha apenas com os inimigos, algumas que você compartilha apenas consigo mesmo e outras, tão secretamente veladas, que não se compartilha com ninguém, nem mesmo conosco. Quando leio o que escrevo, muitas vezes chego a pensar nisto... Que há uma parte minha que grita através desta chuva de letras, todas as coisas que eu não tenho coragem de verbalizar. Daí a desculpa do eu-lírico...
Não amo tanto quanto pode parecer. Não sofro tanto como possam imaginar. Nem estou sempre tão feliz como nos versos. Na poesia é assim. Este eu-lírico fala verdades sobre verdades que não me pertencem.
Às vezes, chego a achar que quando estou escrevendo não sou eu quem escreve. As palavras que saem de dentro de mim chegam em uma rapidez que, se eu tivesse que escrever, em vez de digitar, não conseguiria acompanhar o ritmo com que elas me chegam. Elas simplesmente irrompem de mim. Talvez sejam realidades tão profundas que eu mesma as desconheça... Quem sabe? Diz um certo ditado que há verdades que você compartilha apenas com seus amigos, outras que você compartilha apenas com os inimigos, algumas que você compartilha apenas consigo mesmo e outras, tão secretamente veladas, que não se compartilha com ninguém, nem mesmo conosco. Quando leio o que escrevo, muitas vezes chego a pensar nisto... Que há uma parte minha que grita através desta chuva de letras, todas as coisas que eu não tenho coragem de verbalizar. Daí a desculpa do eu-lírico...
É bem verdade que é fácil se desnudar, se deixar mostrar, quando estamos aqui atrás dos teclados. A máquina nos dá a impressão de que estamos protegidos, de que nunca saberão que estas verdades são verdades, ou que são nossas verdades... sei lá!
Sei mesmo é que gosto de estar aqui. Não tenho que possuir milhões de seguidores para me sentir plena, quanto ao ato de escrever. Escrever me basta. Claro que adoro perceber que tenho seguidores. Gosto de receber comentários e poder saber o que as pessoas que lêem meus textos pensam sobre o que foi escrito. Gosto de saber como elas reagem aos poemas. Para isto, descobri que o blog é uma ferramenta maravilhosa! Tenho hoje pessoas que podem me acompanhar de lugares distantes, de outras cidades, estados e até de outros países. Cada novo comentário e que cada novo seguidor me enchem de felicidades e de orgulho. Da mesma forma, tenho blogs que sigo fielmente, cujas visitas me enchem de alegria e de inspiração. Muitas foram as vezes em que me inspirei nos versos dos outros "poetas blogueiros" para compor os meus. Muitas amizades nasceram destas partilhas.
Por isto, dentre todas as coisas que eu mais tenho prazer em fazer, está o ato de escrever. E sigo escrevendo... Deixando que as palavras que me entram pelos olhos e pelos ouvidos, as palavras que brotam da minha alma, venha à tona e criem vida, sob a forma destas pequenas poesias.
Espero que esta chuva de letras seja uma constante em minha vida...
(Elís Cândido/julho de 2011)
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