Eu queria falar de saudades.
Mas não havia ninguém de quem eu pudesse senti-las.
Eu queria falar de lembranças.
Mas elas foram esquecidas.
Eu queria falar das lágrimas.
Mas já sequei faz tempo.
Não há saudades.
Não há lembranças.
Não há lágrimas.
Virei pó.


(Elís Cândido/janeiro de 2012)

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