Sola, perduta, abbandonata
Hoje não quero pensar em nada.
Dizer nada.
Decidir nada.
Estou parada no meio do caminho
E não sei para onde ir.
Confundo sonhos com realidade.
Caminho nas nuvens e durmo
com meus olhos abertos.
Estou confusa e perdida,
num turbilhão de pensamentos
que me deixa atônita.
Estou só.
Mas sei que na verdade
sempre estive só.
Nada mudou.
Acho que eu é que mudei...
E me sinto cansada.
Sola, perduta, abbandonata...
(Elis Cândido/ fevereiro de 2013)
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