Era uma noite tão fria
como o gelo que trago dentro de mim.
Era uma noite sem lua,
de um céu vazio e triste,
abandonado pelas estrelas.
Nesta noite sem fim,
onde as horas se arrastam,
também eu anoiteço,
e me visto de breu.
Anseio o dia,
o amanhecer e as cores...
Espero a vida bater em minha janela
e o vento fresco aliviar a minha alma.
Anseio o dia...
O sol rasgando as cortinas
e me enchendo de luz.
Já não quero mais a escuridão...
Quando acabará esta noite sem fim?!
(Elís Cândido/ outubro de 2012)
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